O Jaracatiá, que em tupi-guarani, quer dizer “árvore do miolo mole”, antigamente era quase “praga”, mas hoje está em risco de extinção. Os frutos bem maduros são comestíveis ao natural, e os frutos verdes e o tronco podem ser usados no preparo de doces.
A extração total ou parcial do tronco do Jaracatiá para o preparo de iguarias da culinária brasileira, contribuiu para o quase desaparecimento dessa espécie. Por isso, atualmente poucas pessoas conhecem a árvore e seus frutos.
A Flora Tietê, empenhada na preservação desta espécie frutífera, mantém o plantio de mudas, e garante que o Jaracatiá não será extinto!
Mudas de Jaracatiá produzidas no viveiro Flora Tietê em Penápolis/SP
Curiosidades:
O “jaracatiazeiro” é uma árvore nativa das matas da região Centro-Sul do Brasil e não é cultivada comercialmente. O Jaracatiá ocorre também no Paraguai, Bolivia, Peru, Equador, Panamá, Nicarágua, Guiana, Guiana Francesa e Suriname.
Pode atingir 20 metros de altura e o seu tronco não é lenhoso, à semelhança dos mamoeiros comerciais. As folhas são divididas em 8 lóbulos, verdes, brilhantes, bordas lisas e os seus pecíolos são longos. As flores femininas e masculinas são formadas separadamente nas inflorescências e emitidas nas axilas foliares com os ramos.
Seus frutos são ovalados ou piriformes, lactescentes e, ao amadurecerem, tornam-se amarelos a alaranjados. São semelhantes em forma e cor ao mamão papaya, mas seu sabor é algo entre o maracujá e a manga. O tronco e as frutas contêm um leite como o mamão. Tal leite é presente mesmo nos frutos maduros e pode queimar a língua e lábios de pessoas mais sensíveis, quando consumidos in natura.
A propagação pode ser feita por sementes e por enraizamento de estacas dos ramos. A frutificação ocorre após 2 a 5 anos após plantio
(Fonte: Wikipédia)
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